"AINDA O TORNEIO DE GENÈVE":
Seria de todo injusto não reconhecer e agradecer aqui e publicamente, enquanto pai de um atleta, a disponibilidade imensa e o cuidado com que a Silvina e o Tó apoiaram, como sempre fazem, esta equipa de juvenis ao longo do Torneio.
Um agradecimento também ao pessoal do Genève que foram de uma simpatia imensa, dando mostras de uma capacidade organizativa fantástica, Nunca houve atrasos, tudo estava previsto. Um abraço para todos eles.
Um abraço também para o Pedro Antunes que pudemos conhecer pessoalmente, sempre com um sorriso, uma palavra de incentivo e uma autenticidade que, de algum modo, já se adivinha quando se lê o seu excelente blog, o PatinsLover, que é uma leitura obrigatória para todos os que gostam da modalidade.
Um abraço também para os meus companheiros e companheiras de jornada que tornaram a estadia na Suíça um momento de boa disposição e de grandes passeios no nosso 17 ou no 15 que se transformava em 13 para acabar por ser 12 ... ou seria 22? O que vai ser de Genéve sem nós?
Date: 2009-06-02
Name: rtrindade
Number: 1,175
*****
"CRÓNICA SOCIAL"
Chico Buarque da Holanda, o mais que célebre cantor brasileiro, tem uma canção em que nos diz que foi bonita a festa, pá. Lembrei-me, muitas vezes, da dita canção e frase, quando vi, a pretexto de um torneio de hóquei, como é possível que todos nós, jovens e velhos, possamos descobrir que as línguas e as nacionalidades não têm que nos dividir e separar. Quem esteve naqueles dois dias no torneio de Genève pôde ver a festa que ali se fez a reboque dos portugueses, pais e atletas. Nem quero imaginar o que os suíços pensaram de nós, mas que foi bonito ver aquela bancada sempre a cantar, foi! Cantava-se na bancada, cantava-se no refeitório, dizem que também se cantava no dormitório. E foi aqui que os nossos meninos estiveram muito bem, competindo quando tinham que competir, convivendo quando tinham que conviver. Os alemães, a equipa mais fraca, com o nosso apoio fizeram jogos inesquecíveis. Marcavam um golo e corriam para o sítio dos portugueses que faziam uma barulheira tremenda, com os franceses foi o delírio e com os espanhóis até havia camisolas escondidas do Infante debaixo da camisola de jogo para se poder festejar os golos que se marcavam. Pudera, havia alguns catalães, como o Adrien, baptizado por Hulk, que tinham cantos pessoais. O problema foi quando estes jogaram com os alemães, aí houve dificuldades em saber quem se podia apoiar, acabando por prevalecer a fórmula salomónica, convertida num grito muito simples: CA-LEN-BERG - palmas - MA-ÇA-NET - palmas e isto até que a voz começasse a doer. No fim, a única coisa que não se trocou foram os equipamentos, ainda que o Renato Castanheira e o Miguel Regueiras tenham aparecido para o último jantar fardados à Maçanet. Foi bonito. Foi acima de tudo um momento raro, num mundo como aquele em que vivemos.
Date: 2009-06-01
Name: rtrindade
Number: 1,173
*****
"CRÓNICA DESPORTIVA"
A equipa de juvenis do Infante ficou em 2º lugar no Torneio Marcante, em Genève. Ganharam os 4 jogos e perderam um contra a selecção Suíça de Sub-1 17. Acabaram com os mesmos pontos desta selecção, 12 pontos e com melhor «goal-average» (9 golos de diferença contra 8 dos suíços), tendo perdido no entanto no confronto directo, ainda que tivéssemos sido informados que a fórmula do desempate seria o bendito «goal-average». Daí um certo amargo de boca, mesmo que tenhamos de reconhecer que a fórmula adoptada é a mais habitual. Paciência. A equipa jogou bem, orientada por um treinador de última hora, o nosso Tó Contreira, que fez o que tinha que fazer, juntamente com a Silvina. Alguns de nós pensam que tanto um como o outro os mimam de mais, mas é melhor isso do que... Todos jogaram, debatendo-se com uma surpresa de última hora, a impossibilidade de jogarem com mais de dois jogadores nascidos em 1992 que, em Portugal, têm idade para serem juvenis. A este contratempo assistiu um outro, mais uma surpresa, que obrigava a que os dois juvenis mais velhos não pudessem fazer dois jogos seguidos. Mesmo assim, a equipa manteve-se sempre na luta, solidária, organizada e jogando um hóquei técnico de qualidade, a que faltou, talvez, maior contenção táctica, já que os tempos de ataque foram, demasiadas vezes, demasiado curtos. Contra os suíços esta impulsividade atacante foi fatal. Mesmo assim, há que reconhecer que a presença do Infante em terras suíças é motivo de orgulho, quer por razões desportivas, quer devido ao comportamento social dos atletas.
Para a memória futura resta, apenas, mostrar a classificação final do torneio:
1º Selecção Suíça - 12 pontos
Seria de todo injusto não reconhecer e agradecer aqui e publicamente, enquanto pai de um atleta, a disponibilidade imensa e o cuidado com que a Silvina e o Tó apoiaram, como sempre fazem, esta equipa de juvenis ao longo do Torneio.
Um agradecimento também ao pessoal do Genève que foram de uma simpatia imensa, dando mostras de uma capacidade organizativa fantástica, Nunca houve atrasos, tudo estava previsto. Um abraço para todos eles.
Um abraço também para o Pedro Antunes que pudemos conhecer pessoalmente, sempre com um sorriso, uma palavra de incentivo e uma autenticidade que, de algum modo, já se adivinha quando se lê o seu excelente blog, o PatinsLover, que é uma leitura obrigatória para todos os que gostam da modalidade.
Um abraço também para os meus companheiros e companheiras de jornada que tornaram a estadia na Suíça um momento de boa disposição e de grandes passeios no nosso 17 ou no 15 que se transformava em 13 para acabar por ser 12 ... ou seria 22? O que vai ser de Genéve sem nós?
Date: 2009-06-02
Name: rtrindade
Number: 1,175
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"CRÓNICA SOCIAL"
Chico Buarque da Holanda, o mais que célebre cantor brasileiro, tem uma canção em que nos diz que foi bonita a festa, pá. Lembrei-me, muitas vezes, da dita canção e frase, quando vi, a pretexto de um torneio de hóquei, como é possível que todos nós, jovens e velhos, possamos descobrir que as línguas e as nacionalidades não têm que nos dividir e separar. Quem esteve naqueles dois dias no torneio de Genève pôde ver a festa que ali se fez a reboque dos portugueses, pais e atletas. Nem quero imaginar o que os suíços pensaram de nós, mas que foi bonito ver aquela bancada sempre a cantar, foi! Cantava-se na bancada, cantava-se no refeitório, dizem que também se cantava no dormitório. E foi aqui que os nossos meninos estiveram muito bem, competindo quando tinham que competir, convivendo quando tinham que conviver. Os alemães, a equipa mais fraca, com o nosso apoio fizeram jogos inesquecíveis. Marcavam um golo e corriam para o sítio dos portugueses que faziam uma barulheira tremenda, com os franceses foi o delírio e com os espanhóis até havia camisolas escondidas do Infante debaixo da camisola de jogo para se poder festejar os golos que se marcavam. Pudera, havia alguns catalães, como o Adrien, baptizado por Hulk, que tinham cantos pessoais. O problema foi quando estes jogaram com os alemães, aí houve dificuldades em saber quem se podia apoiar, acabando por prevalecer a fórmula salomónica, convertida num grito muito simples: CA-LEN-BERG - palmas - MA-ÇA-NET - palmas e isto até que a voz começasse a doer. No fim, a única coisa que não se trocou foram os equipamentos, ainda que o Renato Castanheira e o Miguel Regueiras tenham aparecido para o último jantar fardados à Maçanet. Foi bonito. Foi acima de tudo um momento raro, num mundo como aquele em que vivemos.
Date: 2009-06-01
Name: rtrindade
Number: 1,173
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"CRÓNICA DESPORTIVA"
A equipa de juvenis do Infante ficou em 2º lugar no Torneio Marcante, em Genève. Ganharam os 4 jogos e perderam um contra a selecção Suíça de Sub-1 17. Acabaram com os mesmos pontos desta selecção, 12 pontos e com melhor «goal-average» (9 golos de diferença contra 8 dos suíços), tendo perdido no entanto no confronto directo, ainda que tivéssemos sido informados que a fórmula do desempate seria o bendito «goal-average». Daí um certo amargo de boca, mesmo que tenhamos de reconhecer que a fórmula adoptada é a mais habitual. Paciência. A equipa jogou bem, orientada por um treinador de última hora, o nosso Tó Contreira, que fez o que tinha que fazer, juntamente com a Silvina. Alguns de nós pensam que tanto um como o outro os mimam de mais, mas é melhor isso do que... Todos jogaram, debatendo-se com uma surpresa de última hora, a impossibilidade de jogarem com mais de dois jogadores nascidos em 1992 que, em Portugal, têm idade para serem juvenis. A este contratempo assistiu um outro, mais uma surpresa, que obrigava a que os dois juvenis mais velhos não pudessem fazer dois jogos seguidos. Mesmo assim, a equipa manteve-se sempre na luta, solidária, organizada e jogando um hóquei técnico de qualidade, a que faltou, talvez, maior contenção táctica, já que os tempos de ataque foram, demasiadas vezes, demasiado curtos. Contra os suíços esta impulsividade atacante foi fatal. Mesmo assim, há que reconhecer que a presença do Infante em terras suíças é motivo de orgulho, quer por razões desportivas, quer devido ao comportamento social dos atletas.
Para a memória futura resta, apenas, mostrar a classificação final do torneio:
1º Selecção Suíça - 12 pontos
(foi derrotada 3-0 pelo Nantes, a quem o Infante havia ganho por 4 - 1);
2º Infante de Sagres - 12 pontos
3º Genève (SUÍÇA) - 7 pontos
2º Infante de Sagres - 12 pontos
3º Genève (SUÍÇA) - 7 pontos
3º Maçanet (CATALUNHA) - 7 pontos
5º Nantes (FRANÇA) - 6 pontos (Nota: perdeu contra o Genève, porque alinhou 3 juniores...)
6º Bison Calenberg (ALEMANHA) - 0 pontos
Abraço
Date: 2009-06-01
Name: rtrindade
Number: 1,172
*
- Torneio Marcante: Palavras do Rui Trindade no Livro de visitas do site do Infante de Sagres
5º Nantes (FRANÇA) - 6 pontos (Nota: perdeu contra o Genève, porque alinhou 3 juniores...)
6º Bison Calenberg (ALEMANHA) - 0 pontos
Abraço
Date: 2009-06-01
Name: rtrindade
Number: 1,172
*
- Torneio Marcante: Palavras do Rui Trindade no Livro de visitas do site do Infante de Sagres
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